Olá, amantes do bom vinho !!!
Na última terça-feira, dia 18/12, eu e amigos estivemos no Ville du Vin, Ex Expand em Alphaville, para um jantar harmonizado. Foram 4 exemplares da francesa Taittinger, nas versões: Brut Reserve; Comtes de Champagne Blanc de Blanc 1998; Brut Millésimé 2002 e a Demi-Sec.
O apresentador do evento foi nada menos que o dono, Clóvis Taittinger, quarta geração da família. O sommelier da casa é o experiente e competente Nelson (diretor da ABS-São Paulo) e o cheff Alain Uzan, responsável pelas iguarias.
Entrada: Tartin de Brie com Alho Poro. A harmonização foi com a Brut Reserve.
O primeiro prato: Saint-Pierre com Batatas ao Azeite Trufado. A harmonização foi com a Contes de Taittinger Blanc de Blanc 1998.
O segundo prato: Risoto de Cogumelos Sortidos. A harmonização foi com a Brut Millésimé.
A sobremesa: Torta de Maçã. A harmonização foi com a Demi-sec.
Com relação à harmonização, tecnicamente estava excelente, sem comentários. Apenas cabe destacar meu padrão pessoal com relação aos Champagnes e a harmonização em si. E faço apenas uma menção a temperatura de serviço, que deveria ser servido um pouco mais frio. Calculo que deveria estar acima dos oito graus e eu prefiro que seja servida a seis. Apenas as safradas, penso, deveriam ser servidas entre oito e nove graus, para que os aromas e sabores se revelem mais intensamente.
Começo pela harmonização, que me parece mais simples. Destaco a harmonização da sobremesa. Apesar dos doces não serem do meu agrado pessoal, dessa vez percebi um equilíbrio justo entre a torta de maçã e a Demi-Sec. O açúcar leve da torta com a doçura sutil da Champagne casaram muito bem.
Com relação as demais harmonizações, a correção dos pratos, estilos e rótulos estavam, repito, tecnicamente corretos e as indico sem restrições e nem medo de incorrer em erros, parabéns ao Cheff Alain e ao Sommelier Nelson.
Gostaria de me deter mais aos espumantes em si.
A Taittinger Brut Reserve é lançada no mercado com mínimo de 3 a até 4 anos de cave. Trata-se comercialmente do carro-chefe da empresa e para minha surpresa não está presente o corte clássico. A mistura final fica com 60% Pinot Noir e 40% Chardonnay.
A Comtes de Champagne Blanc de Blanc 1998, por ser blac de blanc é 100% Chardonnay. Foi a Grande Dama da noite. Trata-se de uma cuvée especialíssima, feita em grandes anos, daí ser safrada, e provenientes dos melhores vinhedos Crus da Cote dês Blancs.
Destaco os sabores de nozes secas, damasco, abricot e uvas passas brancas. Excelente !!!
Uma Champagne para se tomar em qualquer harmonização ou só, preferencialmente muito bem acompanhado.
A Taittinger Brut Millésimé 2002 é composta 50% de Chardonnay e os outros 50% de Pinot Noir, mais uma vez senti a ausência da Pinot Meunier. Apesar da qualidade indiscutível, apresenta um certo residual de açúcar que passa a ser, ao meu ver, uma tipicidade diferenciada para o produto. Entendo que ainda está jovem, mas pode ser saboreada, sem dúvida, desde já. Ressalto que se apresenta mais gastronômicamente para o momento, exatamente pelo seu açúcar residual, muito bem harmonizada com a untuosidade do risoto.
A Taittinger demi-Sec, apresenta-se com as três uvas: 40% Chardonnay, e os outros 60% divididos. Por ser a primeira, a Chardonnay e com a graduação de 40%, acredito que haja um equilíbrio, pois não é comum uma segunda uva descrita ter um percentual maior que a primeira citada. Antes de ser acrescentado o liquor de expedição para sua categoria demi-sec, ela permanece por três anos em cave.
Como os amigos perceberam, foi um jantar muito feliz, inclusive pelos amigos presentes e as boas conversas e as imprescindíveis risadas, pois a felicidade é fundamental, regada a Champagne perfeito, com pessoas especiais, inesquecível!
Abraços e saúde !!!
Na última terça-feira, dia 18/12, eu e amigos estivemos no Ville du Vin, Ex Expand em Alphaville, para um jantar harmonizado. Foram 4 exemplares da francesa Taittinger, nas versões: Brut Reserve; Comtes de Champagne Blanc de Blanc 1998; Brut Millésimé 2002 e a Demi-Sec.
O apresentador do evento foi nada menos que o dono, Clóvis Taittinger, quarta geração da família. O sommelier da casa é o experiente e competente Nelson (diretor da ABS-São Paulo) e o cheff Alain Uzan, responsável pelas iguarias.
Entrada: Tartin de Brie com Alho Poro. A harmonização foi com a Brut Reserve.
O primeiro prato: Saint-Pierre com Batatas ao Azeite Trufado. A harmonização foi com a Contes de Taittinger Blanc de Blanc 1998.
O segundo prato: Risoto de Cogumelos Sortidos. A harmonização foi com a Brut Millésimé.
A sobremesa: Torta de Maçã. A harmonização foi com a Demi-sec.
Com relação à harmonização, tecnicamente estava excelente, sem comentários. Apenas cabe destacar meu padrão pessoal com relação aos Champagnes e a harmonização em si. E faço apenas uma menção a temperatura de serviço, que deveria ser servido um pouco mais frio. Calculo que deveria estar acima dos oito graus e eu prefiro que seja servida a seis. Apenas as safradas, penso, deveriam ser servidas entre oito e nove graus, para que os aromas e sabores se revelem mais intensamente.
Começo pela harmonização, que me parece mais simples. Destaco a harmonização da sobremesa. Apesar dos doces não serem do meu agrado pessoal, dessa vez percebi um equilíbrio justo entre a torta de maçã e a Demi-Sec. O açúcar leve da torta com a doçura sutil da Champagne casaram muito bem.
Com relação as demais harmonizações, a correção dos pratos, estilos e rótulos estavam, repito, tecnicamente corretos e as indico sem restrições e nem medo de incorrer em erros, parabéns ao Cheff Alain e ao Sommelier Nelson.
Gostaria de me deter mais aos espumantes em si.
A Taittinger Brut Reserve é lançada no mercado com mínimo de 3 a até 4 anos de cave. Trata-se comercialmente do carro-chefe da empresa e para minha surpresa não está presente o corte clássico. A mistura final fica com 60% Pinot Noir e 40% Chardonnay.
A Comtes de Champagne Blanc de Blanc 1998, por ser blac de blanc é 100% Chardonnay. Foi a Grande Dama da noite. Trata-se de uma cuvée especialíssima, feita em grandes anos, daí ser safrada, e provenientes dos melhores vinhedos Crus da Cote dês Blancs.
Destaco os sabores de nozes secas, damasco, abricot e uvas passas brancas. Excelente !!!
Uma Champagne para se tomar em qualquer harmonização ou só, preferencialmente muito bem acompanhado.
A Taittinger Brut Millésimé 2002 é composta 50% de Chardonnay e os outros 50% de Pinot Noir, mais uma vez senti a ausência da Pinot Meunier. Apesar da qualidade indiscutível, apresenta um certo residual de açúcar que passa a ser, ao meu ver, uma tipicidade diferenciada para o produto. Entendo que ainda está jovem, mas pode ser saboreada, sem dúvida, desde já. Ressalto que se apresenta mais gastronômicamente para o momento, exatamente pelo seu açúcar residual, muito bem harmonizada com a untuosidade do risoto.
A Taittinger demi-Sec, apresenta-se com as três uvas: 40% Chardonnay, e os outros 60% divididos. Por ser a primeira, a Chardonnay e com a graduação de 40%, acredito que haja um equilíbrio, pois não é comum uma segunda uva descrita ter um percentual maior que a primeira citada. Antes de ser acrescentado o liquor de expedição para sua categoria demi-sec, ela permanece por três anos em cave.
Como os amigos perceberam, foi um jantar muito feliz, inclusive pelos amigos presentes e as boas conversas e as imprescindíveis risadas, pois a felicidade é fundamental, regada a Champagne perfeito, com pessoas especiais, inesquecível!
Abraços e saúde !!!
3 comentários:
Olá professor Alexandre!
Realmente, esse "foi" um grande jantar exceto pela data.
Porém, tenho outro pedido a lhe fazer, aproveitando seu apurado paladar. E os queijos? Quando e onde podem se encontrar com vinhos? Quais as parcerias ideiais?
Pela atenção, obrigada.
Edeli Abbud (edeliabbud@hotmail.com)
AH!Digo: parcerias ideais!
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