quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Importadora KMM

Olá, amantes do bom vinho !!!

Apresento a todos a Importadora KMM, especializada em vinhos australianos. Tive o prazer de conviver com Marli Predebon, durante a realização de um curso que fizemos juntos (WSET-nível 2), em São Paulo, no início do mês de novembro. Pude perceber o seu profissionalismo, valendo a indicação, além da qualidade dos rótulos que importa.
A importadora KMM tem como filosofia de trabalho o garimpo de vinhos de qualidade, de produtores tradicionais e/ou familiares, além de dar constante atenção a vinícolas jovens com vocação de qualidade e inovação. Com seu portfólio especializado em vinhos da Austrália, também agregou vinhos sul-americanos, buscando vinícolas como Família Schroeder, da Patagônia, que expressam o mesmo padrão de qualidade pelo qual a KMM tornou-se referência em vinhos australianos e é reconhecida no mercado brasileiro.
O australiano Ken Marshall e a brasileira Marli Predebon foram os pioneiros na introdução dos vinhos australianos no Brasil. Os negócios começaram quando, ainda na Austrália, exportaram as primeiras caixas em 1992. Estão radicados em São Paulo desde 1997. Entre as vinícolas australianas de renome estão representadas Yalumba, Jim Barry, St Hallett, Petaluma, Giaconda, Sandalford, Tatachilla, Stonier, Brokenwood, Hope e Westend Estate.

KMM Vinhos
Rua Medeiros de Albuquerque, 23, Vila Madalena, São Paulo
Telefone: (11) 3819-4020
E-mail: contato@kmmvinhos.com.br
Site: WWW.kmmvinhos.com.br

domingo, 16 de novembro de 2008

Champagne e espumantes

Olá amantes de vinho!

Todo champagne é um espumante, mas nem todo espumante é um champagne!

O champagne é um tipo especial de espumante, feito na região de Champagne, na França. E é um DOC — Denominação de Origem Controlada —, ou seja, só os produtores demarcados e classificados podem produzir um champagne.

O champagne, como o espumante, caracteriza-se pela sua dupla fermentação. Inicialmente, o champagne é tratado como um vinho branco comum. Todas as uvas que o compõem passam pela fermentação normal em cubas de aço ou barris de madeira. Isso quer dizer que a partir de um vinho tranqüilo ou vinho base (vinho normal, sem CO2 ou gás carbônico), — que no caso específico do champagne é formado pela mistura (assamblage) das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meurmier (as duas últimas são vinhos tintos)—, é que se forma o champagne ou espumante. Esse assemblage passará por uma segunda fermentação. Para isso, acrescenta-se o chamado liquor de tiragem (leveduras mais açúcar) ao assemblage nas garrafas, onde ocorre a fermentação final, chamada de autólise, por meses.

Durante esse período, a garrafa descansa inclinada a 45 graus em pupitres, para que as leveduras mortas venham para o gargalo. Todos os dias, um operário faz a remoagem, um giro de ¼ de volta, garrafa por garrafa, para que as leveduras se depositem na boca da garrafa. Após a autólise, com as leveduras já depositadas, as garrafas são levadas, de cabeça para baixo, para uma cuba onde são mergulhadas em uma solução a -20ºC que congelará o gargalo. A garrafa é aberta e a pressão (CO2) expulsa o gelo com as leveduras mortas. Para completar o nível, acrescenta-se o liquor de expedição (uma mistura de vinhos brancos prontos, conhaques envelhecidos e cana de açúcar) com a dosagem de açúcar desejada. A quantidade de açúcar acrescentada determinará o tipo de champagne ou espumante que se quer produzir. Caso não seja acrescentado, apenas corrigido o volume perdido, este passa a se chamar nature, enquanto os outros, temperados com esse açúcar, passam a se chamar extra brut, brut, extra-sec, sec, demi-sec e dulce ou doux*.

O método descrito acima é o champenoise ou clássico, também chamado tradicional.

Outros lugares da França e do mundo, que procedem da mesma maneira para fazer esse vinho, não podem chamá-lo de champagne, — entretanto, é permitido indicar o uso do método tradicional—, mas apenas de vinho espumante. Na França, é chamado de cremant. Cremant de Alsáce ou cremant de Loire, por exemplo. Já na Alemanha é chamado de Sekt. Na Inglaterra e EUA é denominado de Sparkling wine.

Outro método, mais econômico e para grandes quantidades, é chamado de charmat. Nos tanques de aço inox para vinificação, ocorre as duas fases da fermentação, tanto a de produção de vinho quanto a da autólise, depois são engarrafados para o consumo.

Há dois outros métodos de produção de espumantes: pela adição artificial de gás carbônico e o método de transferência. O primeiro consiste na adição pura e simples de gás carbônico ao vinho. O segundo, na transferência da garrafa para o tanque, para depois engarrafá-lo novamente. Este método é pouco utilizado. O que podemos ainda observar são métodos particulares como, por exemplo, o Asti, feito especificamente por esse produtor.

* Porcentagem de açúcar residual em cada tipo de champagne ou espumante:
Extra-brut: até 6 gramas;
Brut: menos de 15 gramas;
Extra-sec: entre 12 e 20 gramas;
Sec: entre 17 e 35 gramas;
Demi-sec: entre 33 e 50 gramas;
Doux ou dulce: mais de 60 gramas.
Fonte: Coleção vinhos do mundo. v. 13. Veja. 2007.

edição João Carlos Agostini

sexta-feira, 14 de novembro de 2008