AMIGOS,
EIS O RESULTADO DA DEGUSTAÇÃO REALIZADA EM 17 DE JANEIRO DE 2009 NA RISOTERIA VITTORIA:
1o. - FINCA FLICHMAN DEDICADO 1999 - CS/SHIRAZ/MALBEC - ARG - adquirido em fevereiro de 2008
2o. - MORANDÉ VITISTERRA CABERNET SAUVIGNON 1999 - CHILE- adquirido em setembro de 2002
3o. - BAROLO BATASIOLO DOCG 1999 - ITÁLIA - adquirido na Expand em julho de 2005
4o. - BRANDS OF COONAWARRA SHIRAZ 1999 - AUSTRÁLIA - adquirido em setembro de 2008 na BEST WINE estava na adega climatizada
5o.- CHATEAU LA MARZELLE GRAND CRU CLASSÉ SAINT-EMILIÓN 1999 - FRANÇA - MERLOT/CF e CS - adquirido no Carrefour em julho de 2008
6o. - JOSÉ DE SOUZA MAYOR GARRAFEIRA VRA 1999 - TRINCADEIRA/ARAGONEZ e GRAND NOIR - PORTUGAL - adquirido em dezembro de 2005 no Carrefour
6o.- ADEGA COOPERATIVA BORBA RESERVA 1999 - PORTUGAL - adquirido em dezembro de 2003 no extinto Supermercado BIG
7o. - BALBI BARBARO 1999 - CS/MERLOT/MALBEC - PORTUGAL - adquirido em julho de 2002 8o. - AURORA MILLÉSIME CABERNET SAUVIGNON 1999 - BRASIL - adquirido em agosto de 2008
BREVES COMENTÁRIOS
O Confrade Horst Kissmann nos brindou com o PROSECCO DI CONEGLIANO VALDOBBIADENE CASE BIANCHE - VIGNA DEL CUC, da Importadora Decanter, 11,5% de álcool, que abriu a degustação e que se destacou por seus aromas frutados e frescos com destaque para maçã verde. Na boca um vinho leve, de ótimo frescor, mineralidade e ausência de amargor. O espumante que levei DE GREVILLE BRUT não pôde ser servido por que não havia gelo, o que foi um descuido porque já tinha avisado que pretendia serví-lo gelado.
O vencedor DEDICADO 1999 é um vinho argentino irregular. Cada garrafa é uma surpresa. De um total de quatro adquiridas em janeiro de 2008, essa é a terceira que estava em perfeito estado de conservação. As duas anteriores não estavam boas. É um corte de 51% cabernet sauvignon, 39% de syrah e somente 10% de malbec. Restaram duas garrafas, uma na adega climatizada desde janeiro de 2003 e outra adquirida em janeiro de 2008. Das 10 amostras degustadas, foi o vinho de maior concentração de cor e de sabor. O nariz não se destacou. Mas a boca volumosa e densa, com bastante madeira e de taninos ainda vivos chamou atenção de todos. Oportunamente farei uma nova degustação e incluirei essas duas garrafas remanescentes. Para mim era o azarão. Nota final 90/100 pts.
A segunda colocação ficou para um vinho bastante consistente e que não costuma decepcionar: MORANDÉ VISTISTERRA CABERNET SAUVIGNON 1999. Já o havia degustado dois anos atrás e com relação a essa garrafa, já houve a perda de intensidade aromática. Mas a boca mostrou o contrário: apesar dos taninos prontos, a sua acidez e corpo ainda vivos lhe garantiriam alguns anos de garrafa. Nota 89,5/100 pts.
O ocupante do terceiro lugar foi um BAROLO BATASIOLO DOCG previamente decantado por duas horas. De um total de quatro garrafas, essa é a terceira amostra que se mostrou bem superior às anteriores que não foram convenientemente decantadas (Essa foi por duas horas). Apresentou uma cor granada brilhante sem turbidez, aromas de frutas secas, taninos bem marcantes e para alguns adstringentes, ótima acidez e de boa permanência no palato. Para um BAROLO genérico não decepcionou nem um pouco, esbanjou tipicidade. Se fosse mais complexo e profundo certamente que arrebataria o pódio. Nota 89/100 pts.
Na quarta colocação um SHIRAZ AUSTRALIANO: BRANDS OF COONAWARRA. De cor rubi profundo com reflexos granada com ligeira turbidez, mostrou os aromas característicos da casta com especiarias, leve cassis e algum vegetal. Na boca se mostrou macio, intenso e de bons taninos a lhe conferir alguma sobrevida pela frente. Ficou com 88/100 pts.
Na quinta colocação aquele que julgava ser um dos favoritos: o SAINT-EMILIÓN CHATEAU LA MARZELLE. De cor rubi intenso com reflexos granada, aromas mentolados e com leve chocolate, na boca revelou taninos prontos, boa acidez, corpo médio e ficou devendo complexidade gustativa. Essa é a terceira de um lote de seis garrafas, sendo que as duas amostras anteriores degustadas seis meses atrás estavam bem superiores, com muita fruta e elegância. Nota 87,5/100 pts. No sexto lugar, o vinho de número 9: o ALENTEJANO JOSÉ DE SOUZA MAIOR. Pouco intenso e unidimensional no nariz, compensou no palato aquilo que lhe faltou no olfato. Na boca se mostrou macio, expansivo, redondo, bons taninos, leve, elegante e longo. Nota 87/100 pts.Empatado no sexto lugar outro alentejano: ADEGA COOPERATIVA BORBA. Era um dos vinhos mais antigos da adega, estava lá há cinco a nos e foi comprado no extinto BIG. Foi o vinho que apresentou a melhor complexidade aromática do painel, com notas de alcatrão, café torrado, vegetal e um leve defumado. Na boca se mostrou macio, denso e potente, mas ainda assim neste quesito ficou atrás do JOSÉ DE SOUZA MAYOR. Nota 87/100 pts.No sétimo lugar o argentino BALBI. Aromas mentolados com algum chocolate. Na boca mostrou taninos esmaecidos pelo tempo, boa acidez, corpo compatível, baixa complexidade gustativa e final suave. Seu auge já passou. Está em declínio. Nota 85/100 pts.Na última colocação o representante nacional AURORA MILLÉSIME CABERNET SAUVIGNON. Aromas vegetais, notas de cantina e algum terroso. Na boca corpo médio, boa acidez e baixa complexidade gustativa com algum amargor. Vinho em franco declínio. Nota 84/100 pts.Ao final o Confrade JÚLIO levou um vinho de sobremesa que desafiou o conhecimento dos degustadores. Tratava-se do INTENSO, chardonnay da SALTON que mostrou equilíbrio entre acidez e doçuca, sabor com nota para fruta em compota e final sem amargor. Nenhum dos presentes foi capaz de acertar na mosca a sua procedência. Vinho surpreendente que mostrou bastante evolução qualitativa em relação às safras anteriores.OBSERVAÇÃO:Essa foi a quinta degustação promovida na RISOTERIA VITTÓRIA. O serviço deixou um pouco à desejar porque ao chegarmos a mesa ainda não estava pronta. Isso implicou num atraso de no mínimo trinta minutos. O maître Pereira que se encarregava de providenciar desde a arrumação das mesas até o serviço dos vinhos e execução dos pratos está afastado (pneumonia) e o Eduardo, proprietário, não soube me dizer se vai retornar ao trabalho. Também houve morosidade no serviço porque os vinhos foram servidos com grande espaço de tempo entre uma e outra amostra. Mas o principal, que são os pratos mais uma vez não decepcionaram e o preço cobrado se mostrou justo. Irei conversar com o Eduardo e solicitar apresença dele nas próximas reuniões para que os problemas ocorridos não venham a se repetir.Agradecimento sincero e especial aos Confrades MIGUEL, JULIO, HORST, GLAUBER e GARALDI que possibilitaram a realização do evento e que decididamente contribuíram para o ESVAZIAMENTO DE MINHA ADEGA (rsr).Abraços e até a próxima.
JERIEL DA COSTA
EIS O RESULTADO DA DEGUSTAÇÃO REALIZADA EM 17 DE JANEIRO DE 2009 NA RISOTERIA VITTORIA:
1o. - FINCA FLICHMAN DEDICADO 1999 - CS/SHIRAZ/MALBEC - ARG - adquirido em fevereiro de 2008
2o. - MORANDÉ VITISTERRA CABERNET SAUVIGNON 1999 - CHILE- adquirido em setembro de 2002
3o. - BAROLO BATASIOLO DOCG 1999 - ITÁLIA - adquirido na Expand em julho de 2005
4o. - BRANDS OF COONAWARRA SHIRAZ 1999 - AUSTRÁLIA - adquirido em setembro de 2008 na BEST WINE estava na adega climatizada
5o.- CHATEAU LA MARZELLE GRAND CRU CLASSÉ SAINT-EMILIÓN 1999 - FRANÇA - MERLOT/CF e CS - adquirido no Carrefour em julho de 2008
6o. - JOSÉ DE SOUZA MAYOR GARRAFEIRA VRA 1999 - TRINCADEIRA/ARAGONEZ e GRAND NOIR - PORTUGAL - adquirido em dezembro de 2005 no Carrefour
6o.- ADEGA COOPERATIVA BORBA RESERVA 1999 - PORTUGAL - adquirido em dezembro de 2003 no extinto Supermercado BIG
7o. - BALBI BARBARO 1999 - CS/MERLOT/MALBEC - PORTUGAL - adquirido em julho de 2002 8o. - AURORA MILLÉSIME CABERNET SAUVIGNON 1999 - BRASIL - adquirido em agosto de 2008
BREVES COMENTÁRIOS
O Confrade Horst Kissmann nos brindou com o PROSECCO DI CONEGLIANO VALDOBBIADENE CASE BIANCHE - VIGNA DEL CUC, da Importadora Decanter, 11,5% de álcool, que abriu a degustação e que se destacou por seus aromas frutados e frescos com destaque para maçã verde. Na boca um vinho leve, de ótimo frescor, mineralidade e ausência de amargor. O espumante que levei DE GREVILLE BRUT não pôde ser servido por que não havia gelo, o que foi um descuido porque já tinha avisado que pretendia serví-lo gelado.
O vencedor DEDICADO 1999 é um vinho argentino irregular. Cada garrafa é uma surpresa. De um total de quatro adquiridas em janeiro de 2008, essa é a terceira que estava em perfeito estado de conservação. As duas anteriores não estavam boas. É um corte de 51% cabernet sauvignon, 39% de syrah e somente 10% de malbec. Restaram duas garrafas, uma na adega climatizada desde janeiro de 2003 e outra adquirida em janeiro de 2008. Das 10 amostras degustadas, foi o vinho de maior concentração de cor e de sabor. O nariz não se destacou. Mas a boca volumosa e densa, com bastante madeira e de taninos ainda vivos chamou atenção de todos. Oportunamente farei uma nova degustação e incluirei essas duas garrafas remanescentes. Para mim era o azarão. Nota final 90/100 pts.
A segunda colocação ficou para um vinho bastante consistente e que não costuma decepcionar: MORANDÉ VISTISTERRA CABERNET SAUVIGNON 1999. Já o havia degustado dois anos atrás e com relação a essa garrafa, já houve a perda de intensidade aromática. Mas a boca mostrou o contrário: apesar dos taninos prontos, a sua acidez e corpo ainda vivos lhe garantiriam alguns anos de garrafa. Nota 89,5/100 pts.
O ocupante do terceiro lugar foi um BAROLO BATASIOLO DOCG previamente decantado por duas horas. De um total de quatro garrafas, essa é a terceira amostra que se mostrou bem superior às anteriores que não foram convenientemente decantadas (Essa foi por duas horas). Apresentou uma cor granada brilhante sem turbidez, aromas de frutas secas, taninos bem marcantes e para alguns adstringentes, ótima acidez e de boa permanência no palato. Para um BAROLO genérico não decepcionou nem um pouco, esbanjou tipicidade. Se fosse mais complexo e profundo certamente que arrebataria o pódio. Nota 89/100 pts.
Na quarta colocação um SHIRAZ AUSTRALIANO: BRANDS OF COONAWARRA. De cor rubi profundo com reflexos granada com ligeira turbidez, mostrou os aromas característicos da casta com especiarias, leve cassis e algum vegetal. Na boca se mostrou macio, intenso e de bons taninos a lhe conferir alguma sobrevida pela frente. Ficou com 88/100 pts.
Na quinta colocação aquele que julgava ser um dos favoritos: o SAINT-EMILIÓN CHATEAU LA MARZELLE. De cor rubi intenso com reflexos granada, aromas mentolados e com leve chocolate, na boca revelou taninos prontos, boa acidez, corpo médio e ficou devendo complexidade gustativa. Essa é a terceira de um lote de seis garrafas, sendo que as duas amostras anteriores degustadas seis meses atrás estavam bem superiores, com muita fruta e elegância. Nota 87,5/100 pts. No sexto lugar, o vinho de número 9: o ALENTEJANO JOSÉ DE SOUZA MAIOR. Pouco intenso e unidimensional no nariz, compensou no palato aquilo que lhe faltou no olfato. Na boca se mostrou macio, expansivo, redondo, bons taninos, leve, elegante e longo. Nota 87/100 pts.Empatado no sexto lugar outro alentejano: ADEGA COOPERATIVA BORBA. Era um dos vinhos mais antigos da adega, estava lá há cinco a nos e foi comprado no extinto BIG. Foi o vinho que apresentou a melhor complexidade aromática do painel, com notas de alcatrão, café torrado, vegetal e um leve defumado. Na boca se mostrou macio, denso e potente, mas ainda assim neste quesito ficou atrás do JOSÉ DE SOUZA MAYOR. Nota 87/100 pts.No sétimo lugar o argentino BALBI. Aromas mentolados com algum chocolate. Na boca mostrou taninos esmaecidos pelo tempo, boa acidez, corpo compatível, baixa complexidade gustativa e final suave. Seu auge já passou. Está em declínio. Nota 85/100 pts.Na última colocação o representante nacional AURORA MILLÉSIME CABERNET SAUVIGNON. Aromas vegetais, notas de cantina e algum terroso. Na boca corpo médio, boa acidez e baixa complexidade gustativa com algum amargor. Vinho em franco declínio. Nota 84/100 pts.Ao final o Confrade JÚLIO levou um vinho de sobremesa que desafiou o conhecimento dos degustadores. Tratava-se do INTENSO, chardonnay da SALTON que mostrou equilíbrio entre acidez e doçuca, sabor com nota para fruta em compota e final sem amargor. Nenhum dos presentes foi capaz de acertar na mosca a sua procedência. Vinho surpreendente que mostrou bastante evolução qualitativa em relação às safras anteriores.OBSERVAÇÃO:Essa foi a quinta degustação promovida na RISOTERIA VITTÓRIA. O serviço deixou um pouco à desejar porque ao chegarmos a mesa ainda não estava pronta. Isso implicou num atraso de no mínimo trinta minutos. O maître Pereira que se encarregava de providenciar desde a arrumação das mesas até o serviço dos vinhos e execução dos pratos está afastado (pneumonia) e o Eduardo, proprietário, não soube me dizer se vai retornar ao trabalho. Também houve morosidade no serviço porque os vinhos foram servidos com grande espaço de tempo entre uma e outra amostra. Mas o principal, que são os pratos mais uma vez não decepcionaram e o preço cobrado se mostrou justo. Irei conversar com o Eduardo e solicitar apresença dele nas próximas reuniões para que os problemas ocorridos não venham a se repetir.Agradecimento sincero e especial aos Confrades MIGUEL, JULIO, HORST, GLAUBER e GARALDI que possibilitaram a realização do evento e que decididamente contribuíram para o ESVAZIAMENTO DE MINHA ADEGA (rsr).Abraços e até a próxima.
JERIEL DA COSTA